Compositor: Jani Liimatainen
Mais uma noite, mais uma antes que eu enfraqueça e morra
Me dê apenas mais uma vida, mais uma, eu preciso deixar isso certo
Quanto mais eu dei menos eu recebi, é tudo para eles e nada pra mim
Eu não mereço ser sacrificado, sou só uma tragédia cômica
Fazendo a dança e cantando as canções
Eu sou Morfeu em um baile de máscaras
O pomar de pecados que eu guardei profundamente
Eu queimarei por você
Mais uma noite para mim me tornar o que eu retratei
Me chame pelo meu verdadeiro nome mais uma vez, mais uma antes que seja tarde demais
Não são os aplausos deles que eu tanto adoro, são seu santuário ao qual eu me ajoelho
Você foi meu começo e será meu fim, minha amante e minha amiga
Lá no escuro você estava sempre chorando
Esperando minha volta para casa
Me abrace quando o baile esvaziar
e o ritmo sumir
Escura é a estrada que está sob mim agora
Serpenteando o caminho até aquela casa vazia
Onde o mal espreita em cada quarto escuro, só esperando por você
Mentirosos e Mártires, eu tenho sonhos para leiloar
Demônio você consegue me ouvir? Eu tenho almas para vender
Santo ou Pecador - para mim é tudo igual
Eu me cansei desse disfarce
Meu raio de esperança, onde está você agora quando mais preciso?
Você é a filha do amor, e você é tudo que eu estava desejando
Deixe sua manhã cair sobre mim, deixe a noite desaparecer
Me perdoe e me deixe viver por outro dia
Nesse chão eu fiz minha cama, e nela vou deitar
Nascido ao cair da noite, agora velho e cinzento
Eu sou Morfeu por favor dance comigo, como sempre você pode liderar e
Me guiar pelas valsas da vida, velejando pelos mares da noite
Eu sou Morfeu por favor cuide de mim, segure meu coração fraco demais para bater
Não estou certo se quero ver o que você vai me mostrar esta noite
Uma sombra de um homem quebrado parada na maré
Ele se vira e eu posso ver - sou eu!
Estou no lugar aonde o oceano tocou a areia
Esse garotinho cresceu para ser um homem, dei-me ser o melhor que posso
Me leve aonde as nuvens acariciam o horizonte
Aonde tudo que eu escutarei é o sussurro do vento
O ventre de uma mãe, uma canção suave, mais uma vez
E a estrela que eu costumava fazer desejos, há tanto tempo atrás
Um momento, inteiro, meu coração estará totalmente aberto
Para alguém, para ninguém, jogadas ao vento minhas cinzas
Aqui eu fico, nu e envergonhado, eu fui despido até o osso
As novas roupas do imperador que ninguém aqui pode ver, mesmo que ninguém se importe em dizer
Mas é bom o suficiente para mim, abandonado e esquecido pelos meus
amigos imaginários
Eles me deixam sozinho e assim eu posso duvidar de minha existência
Porque no fim eu não sei nem mesmo quem eu sou
Eu mudei de forma tantas vezes que eu esqueci qual é a minha
Tão enjoado e cansado de estar enjoado e cansado
Minha busca por imortalidade me fez muito mais humano do que
eu nunca quis ser
Meu amor, me salve!